terça-feira, 27 de abril de 2010

Alice de Tim Burton chega finalmente aos cinemas brasileiros



Um dos filmes mais aguardados de 2010, a versão de Tim Burton para o clássico de Lewis Carroll chega aos cinemas brasileiros depois de uma performance tão boa nas bilheterias pelo mundo afora, que conseguiu o feito de colocar a produção no topo da lista dos maiores sucessos de sua produtora, a Walt Disney Pictures.

Mas isso não significa exatamente que ele atende às altas expectativas nele depositadas, com uma mão pesada e um estilo visual muito característico, o diretor Burton parecia até uma escolha óbvia para recriar o mundo de sonhos da literatura de Carroll com seus personagens amalucados e seus cenários psicodélicos.

E para garantir ainda mais a originalidade da nova versão, optou-se por uma história que foge do clássico mais conhecido e adaptado de Carroll e enfoca duas "sequências" mais obscuras dele: "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas" e "Alice no Outro Lado do Espelho", devidamente transformados em roteiro por Linda Woolverton, uma veterana dos Estúdios Disney, que já tinha em seu currículo dois grandes sucessos: "O Rei Leão" e "A Bela e a Fera".

Assim, a Alice de Burton, não é mais uma garotinha, ela cresceu e agora é vivida pela atriz australiana Mia Wasikowska, que aos 19 anos enfrenta uma situação bem delicada, em plena era vitoriana e com problemas financeiros, está prestes a ser pedida publicamente em casamento, mas acaba avistando o coelho branco (Michael Sheen) e o segue pelo campo, caindo mais uma vez no buraco que é a porta de entrada para a Underland (submundo em português), o nome correto da Wonderland (País das Maravilhas) de seus sonhos da infância.

Lá, ela reencontra todos os personagens de seus velhos sonhos, aguardando por ela; entre eles, o Chapeleiro Louco intepretado por Johnny Depp reeditando pela sétima vez a sua parceria de sucesso com o diretor Burton, em uma participação que embora tenha tido seu destaque maximizado na trama, ficou bem aquém dos resultados de "A Fantástica Fábrica de Chocolate", por exemplo.

A população da Underland precisa da ajuda de Alice porque está em plena guerra contra a Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter) e existe até uma profecia que diz que a garota seria a única capaz de derrotar o terrível Jabberwocky (Christopher Lee).

Adaptado para o 3D, o filme tem em seus efeitos visuais o ponto mais alto, mas não chega a ser a obra-prima que se esperava; mesmo assim é ainda uma boa desculpa para ir até o cinema passar umas horas divertidas.

domingo, 18 de abril de 2010

Boa química entre os atores garante as risadas em Caçador de Recompensa



Em tempos de crise econômica, nada melhor para Hollywood do que juntar na tela atores de grande apelo popular, que juntos teoricamente atraem um grande público em uma trama simples, que fará as pessoas rirem, só pela perspectiva da situação.

É o caso deste "Caçador de Recompensas", uma comédia romântica que traz Jennifer Aniston como Nicole Hurley, uma repórter investigativa tão envolvida com seu trabalho que perde uma audiência com um juiz e por isso, acaba na condição de procurada pela polícia.

E não teria maiores problemas para continuar desvendando um complicado caso de corrupção policial se não fosse seu ex-marido Milo (Gerard Butler), que, demitido da polícia, ganha a vida entregando fugitivos da justiça em troca de recompensas e comemora a chance de colocar a ex em sua lista de capturas.

As fugas, confusões e correrias estão garantidas, bem como as piadas que envolvem casamento e divórcio, nada de muito elaborado, mas certamente com a graça garantida pela boa química entre os atores.

O filme dirigido por Andy Tennant, um veterano com larga experiência no gênero comédia romântica, acompanha todas as confusões criadas pela situação inusitada e divertida e é uma boa pedida para quem vai ao cinema atrás de uma distração leve, sem maiores complicações.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Terror Caso 39 tem bons sustos e elenco excepcional



O diretor alemão Christian Alvart passou recentemente pelos cinemas brasileiros com a criativa ficção científica "Pandorum" e agora retorna com um terror apenas razoável.

"Caso 39" conta a história de Emily Jenkins (Renée Zellweger), uma assistente social que trabalha basicamente com crianças vítimas de abuso e que recebe ordens de investigar um possível caso de abuso de uma garotinha chamada Lilith
(Jodelle Ferland), que aparentemente estava sendo maltratada pelos pais.

Mas após flagar os pais da garota tentando matá-la, Emily envolve-se emocionalmente no caso e decide adotar a criança.
Mas, como no caso do terror recente "A Órfã", a tal garotinha pode não ser exatmente aquilo que Emily imagina.

Com uns pares de sustos razoáveis e um elenco de primeiro time, "Caso 39" está longe de ser uma obra-prima e talvez por isso, demorou tanto para chegar aos cinemas, já que teve sua estreia nos EUA postergada por vários meses.

Mesmo com o adiament, o flme teve uma recepção negativa, tanto d crítca como de público e o resutado foi uma arrecadação bem discreta nas bilheterias.

De qualquer forma, vale como curiosidade para conferir a versatilidade da ótima atriz Renée Zellweger, que além de uma comediante excepcional, provou que também pode fazer terror.

Mas já aconselho para ir rápido aos cinemas, porque é muito pouco provável que o filme consiga ficar em cartaz por muito tempo.