quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O Grande Hotel Budapeste - Tom farsesco e visual marcante em novo filme de Wes Anderson




O estilo muito peculiar do diretor Wes Anderson imprime a esta obra, inspirada no trabalho do escritor Stefan Zweig, um tom farsesco e teatral que ajuda a contar todas as aventuras mirabolantes pedidas pelo roteiro.

Um escritor idoso (Tom Wilkinson) relembra sua passagem pelo Grande Hotel Budapeste, há muitos anos, quando conheceu Zero Moustafa (F. Murray Abraham), um personagem que parece misterioso a princípio, mas que conta ao escritor toda a sua longa ligação com aquele estabelecimento.

A direção de arte é impecável e apesar de tudo ser excessivo e colorido, ajuda a dar ainda mais graça a narrativa em que acompanha o jovem Zero (Tony Revolori) tornando-se uma espécie de pupilo de Monsieur Gustave (Ralph Fiennes); o concierge do hotel que cuida com muito zelo de tudo por lá, especialmente das hóspedes ricas e idosas.

Até que recebe a notícia da morte de uma delas, Madame D. (Tilda Swinton), deixa para ele em testamento, um quadro valioso. É claro que nem tudo sai de acordo como o que M.Gustave espera e ele acaba precisando  fugir do encalço da polícia e de um hábil assassino profissional (Willem Dafoe), que passa a persegui-los seguindo as ordens do filho de Madame D (Adrien Brody).

Bonito de se ver e divertido de se acompanhar, o filme conta com um elenco de astros do chamado primeiro time de Hollywood e agradou em cheio a crítica em sua estreia, já gerando boatos de ser um forte candidato aos principais prêmios do ano.

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