quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Divulgado trailer do último capítulo da saga "O Hobbit".

Chegou hoje à rede o último trailer a ser divulgado do filme que fecha a trilogia "O Hobbit". Com estreia no Brasil prevista para o dia 11 de dezembro, "O Hobbit : A Batalha dos Cinco Exércitos", trará uma longa sequência de batalha com duração de 45 minutos.

O filme é um dos mais aguardados do ano e encerra a segunda trilogia sobre a obra de J.R.R.Tolkien de autoria do diretor neozelandês  Peter Jackson.






quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Crime e Preconceito - Sem Evidências


O aviso de que se trata de uma história real torna ainda mais terrível e impactante o que se vê na tela.

Embora esta não seja a primeira vez que este caso recebe a atenção do cinema, já existem diversos documentários sobre os chamados "Três de West Memphis", esta é a primeira vez em que acontece uma recriação dos fatos em um filme.

Em 1993, em uma pequena cidade no Arkansas, três meninos de 8 anos de idade desaparecem e depois de uma busca intensa pelas matas próximas e dentro de um rio, os três são encontrados mortos.

Sem muita investigação e baseados em testemunhos pouco confiáveis, três jovens fãs de rock pesado são acusados do crime e presos. Percebendo a possível injustiça, Ron Lax (Colin Firth), um investigador particular oferece seus serviços à defesa e passa a procurar por mais pistas. 

A perseguição aos três acusados pelo crime é imensa e toda a comunidade, que faz parte do chamado "Bible Belt" já os condena de antemão, afirmando que os rapazes seriam satanistas e que cometeram os assassinatos durante algum tipo de ritual.

O diretor Atom Egoyan até que pega leve e não carrega nas possíveis críticas a toda injustiça provocada basicamente por fanatismo religioso, preconceito e ignorância e prefere ater-se aos fatos e   narrar as descobertas feitas tanto pelo investigador, como  por Pam Hobbs (Reese Witherspon), mãe de uma das vítimas.

Vale ressaltar que Reese Witherspon aparece aqui muito distante da garota glamurizada que estamos acostumados a ver em tantas comédias românticas que ela protagonizou, vivendo uma dona de casa bastante sofrida que ajuda a engrossar as fileiras de fanáticos religiosos do local. 

De qualquer forma, o filme é muito bem construído e pode servir como alerta e base para uma reflexão mais profunda, em especial para as pessoas que ainda  veem suas próprias crenças religiosas como uma verdade tão absoluta, que imaginam que seja justo que sejam impostas sobre todo o restante de um país legalmente organizado como laico.

O filme já está em cartaz nos cinemas brasileiros. Confira o trailer oficial legendado:




quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O Grande Hotel Budapeste - Tom farsesco e visual marcante em novo filme de Wes Anderson




O estilo muito peculiar do diretor Wes Anderson imprime a esta obra, inspirada no trabalho do escritor Stefan Zweig, um tom farsesco e teatral que ajuda a contar todas as aventuras mirabolantes pedidas pelo roteiro.

Um escritor idoso (Tom Wilkinson) relembra sua passagem pelo Grande Hotel Budapeste, há muitos anos, quando conheceu Zero Moustafa (F. Murray Abraham), um personagem que parece misterioso a princípio, mas que conta ao escritor toda a sua longa ligação com aquele estabelecimento.

A direção de arte é impecável e apesar de tudo ser excessivo e colorido, ajuda a dar ainda mais graça a narrativa em que acompanha o jovem Zero (Tony Revolori) tornando-se uma espécie de pupilo de Monsieur Gustave (Ralph Fiennes); o concierge do hotel que cuida com muito zelo de tudo por lá, especialmente das hóspedes ricas e idosas.

Até que recebe a notícia da morte de uma delas, Madame D. (Tilda Swinton), deixa para ele em testamento, um quadro valioso. É claro que nem tudo sai de acordo como o que M.Gustave espera e ele acaba precisando  fugir do encalço da polícia e de um hábil assassino profissional (Willem Dafoe), que passa a persegui-los seguindo as ordens do filho de Madame D (Adrien Brody).

Bonito de se ver e divertido de se acompanhar, o filme conta com um elenco de astros do chamado primeiro time de Hollywood e agradou em cheio a crítica em sua estreia, já gerando boatos de ser um forte candidato aos principais prêmios do ano.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Nicole Kidman e Colin Firth juntos no novo suspense "Before I Go to Sleep"




Como será acordar todos os dias e não saber quem é, ou onde está? Este é o dia-a-dia de Christine Lucas (Nicole Kidman), uma mulher que após sofrer um acidente, não se lembra de nada do que aconteceu antes em sua vida.

O marido Ben Lucas (Colin Firth) tenta ajudá-la, mas existem mistérios em sua vida, que só ela pode descobrir... 

Baseado no best seller de SJ Watson, o suspense é dirigido por  Rowan Joffé, acompanha as descobertas de Christine, enquanto ela tenta tratar seus problemas com a ajuda do Dr. Nash (Mark Strong), um brilhante neurologista que a ajuda a montar o intrincado e perigoso quebra-cabeças de suas memórias.
 
"Before I Go to Sleep" estreia nos cinemas americanos no dia 12/09. Ainda não há uma data de estreia prevista para o Brasil.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O making of de um clássico da Disney

 

Há muitas controvérsias sobre a veracidade histórica de "Walt nos Bastidores de Mary Poppins", mesmo assim, o filme dirigido por John Lee Hancock é o tipo de diversão leve e doce que ajudou a fazer das produções dos Estúdios Disney um grande sucesso de público.

Mesmo usando muita licença poética, o filme pretende documentar as difíceis e longas negociações entre Walt Disney (Tom Hanks) e P. L. Travers (Emma Thompson); a autora do livro infantil Mary Poppins; para conseguir a autorização para a adaptação para o cinema.

E depois de nada menos do que 20 anos de tentativas a distância, em 1961, finalmente a autora concorda em ir ao encontro de Disney, até Hollywood, para conversar sobre o assunto e participar do desenvolvimento do roteiro, mas nem precisa dizer que a escritora é uma pessoa difícil, quase intratável e não aprova absolutamente nada do que encontra por lá; da comida aos presentes que encontra em sua suíte do hotel, tudo serve como desculpa para suas críticas secas e inteligentes.

É claro que eventualmente acontece um entendimento e um final feliz, mas as reminiscências da autora, que apesar do sotaque e dos maneirismos, teve uma infância muito difícil na Austrália, trazem um lado melodramático para a trama e ajudam a explicar (e bastante!) todas as suas escolhas.

O trabalho do elenco é primoroso, todo mundo está bem no filme, especialmente Colin Farrell, que interpreta o pai alcoolatra de Travers.

Mas quem brilha de verdade é Emma Thompson, que consegue fazer com que o público acabe simpatizando com uma personagem que tudo indica ser uma portadora de distimia, aquela doença mental que causa mau humor crônico.

Vencedora do Oscar de Melhor Atriz em 1993 por sua performance em "O Retorno a Howard's End"; ela merecia pelo menos ter sido indicada desta vez, como foi ao Globo de Ouro, pela excelência em sua atuação que faz rir e chorar neste filme.

"Walt nos Bastidores de Mary Poppins" tem estreia agendada no Brasil para o dia 7 de Fevereiro de 2014.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Segundo Hobbit é pura aventura

 

Peter Jackson fez novamente... como aconteceu com o segundo filme da saga "O Senhor dos Anéis - As Duas Torres"; esse a "Desolação de Smaug" também dá a impressão de ter tido suas aventuras condensadas e espremidas para caberem dentro de seus 161 minutos de duração.

O que espanta, é que na verdade, muito do que vemos na tela não saiu do livro do pequenino livro de Tolkien com suas trezentas e poucas páginas, mas da cabeça do time de roteiristas formado por Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson e Guillermo del Toro, que se viu diante da tarefa de fazê-lo render 3 filmes com quase 3 horas de duração e talvez tenha exagerado um pouco na dose.

Mas se era esse o caso, por que então a correria? Todas as cenas de ação e, há muitas cenas de ação, são eletrizantes, com muitas batalhas, contra criaturas diversas, e acabamos sentindo falta dos necessários momentos de "respiro" ou "suspiro" que a beleza dos cenários da Terra Média nos proporcionou tantas vezes no decorrer da saga "O Senhor dos Anéis".

E não que toda a adrenalina seja desprezível, a fuga dos anões, dentro de barris, corredeira abaixo, em meio a uma luta sangrenta entre elfos e orcs, tem algo de antológico, mas ainda, como em todas as batalhas remete àquela sensação familiar, a de estar vendo criaturas feitas por computador encenando o que parece ser o teaser de um bom videogame.

E falando em videogames, não dá para deixar de pensar neles, quando Legolas (Orlando Bloom), repetindo a exaustão seu surf em qualquer coisa/lugar, em incontáveis cenas, como algum truque especial que se acessa nos comandos de um videogame, apenas para conseguir passar por uma fase especialmente cabulosa de um jogo qualquer.

Talvez tentando fugir deste aspecto, o roteiro nos dá até uma nova personagem, a elfa Tauriel (Evangeline Lilly), sugerindo um triângulo amoroso entre ela, Legolas e o anão Kili (Aidan Turner). Acredito que desenvolverão melhor esta história paralela no terceiro filme, aliás, torço por isso, para tentar diminuir a sensação de estranheza.

Mas no meio da estranheza, dois pontos altos já quase no final de "A Desolação de Smaug", enchem a tela, o visual arrebatador da soturna Cidade do Lago, e a grandiosidade de Erebor e seu tesouro, tornam as últimas cenas memoráveis.

E claro, o terrível dragão Smaug (Benedict Cumberbatch), prestes a mostrar a que veio, se engaja em uma longa (e divertida!) batalha verbal com Bilbo Baggins (Morgan Freeman), que eleva ainda mais nossas expectativas para o terceiro filme da trilogia, pena que ainda teremos que esperar pelo final de 2014.