O casal Sara e Brian Fitzgerald (Cameron Diaz e Jason Patric) descobre que sua filha mais nova Kate, de apenas 3 anos, está com leucemia. A conselho dos médicos, eles resolvem ter então mais um bebê.
Mas desta vez, esta terceira criança é planejada para ter geneticamente uma grande compatibilidade com a irmã doente e assim, servir como doadora de medula óssea, sangue, células tronco e o que mais for necessário para que Kate possa recuperar-se da doença.
Mas ao chegar aos 11 anos de idade, Anna (Abigail Breslin) já está cansada da rotina de procedimentos médicos a que tem que se submeter nas inúmeras tentativas para salvar a vida da irmã e por isso, procura por um advogado famoso da TV (Alec Baldwin) para ajudá-la a ganhar o direito de deixar de colaborar.
A decisão de Anna choca sobretudo sua mãe, que advogada, abandonou a carreira para cuidar da filha doente e a retoma somente para combater a própria filha nos tribunais. O conflito traz a tona acusações de todos os tipos e quase destrói completamente a família.
Por sua vez, Kate, interpretada pela ótima Sofia Vassilieva, da série Médium, vai chegando à adolescência entre períodos de remissão e recaídas, começa a descobrir o amor ao lado de Taylor (Thomas Dekker), um outro adolescente também lutando contra a leucemia.
Dirigido por Nick Cassavetes, o filme baseado em livro homônimo de Jodi Picoult vai além dos aspectos de drama e sofrimento humano, procura também um espaço para iniciar o debate dos aspectos éticos que envolvem os novos recursos colocados ao alcance da ciência na tentativa de vencer a morte e prorrogar a vida a qualquer custo.
Nossa, só de ver o trailer eu já fiquei emocionada. Mesmo! Esta doença ainda é um assunto pesado, pois sua cura, em muitos casos, não é possível.
ResponderExcluirMinha mãe teve cancer no fim do ano passado. Graças a um procedimento cirurgico está curada, graças a Deus!
Que lindo! eu só chorei em ver o traler imagina vendo o filme! :S
ResponderExcluirComo elogiar um filme que faz apologia do suicidio , ou , da eutanasia ?
ResponderExcluirAssisti ao filme ontem, e ainda estou emocionado. Este é um daqueles filmes difíceis, mas igualmente necessários de se ver. Não se preocupem os céticos de plantão, não é papinha melodramática, à Love Story. Os mais sensíveis também fiquem tranquilos, os aspectos visuais mais degradantes da doença são tratados com bastante prudência. Não é objetivo do cineasta chocar, mas levantar questões éticas importantes no contexto da medicina contemporânea e como esses avanços podem afetar a família. Não consegui enxergar, dentre estas questões levantadas, nenhuma apologia ao suicídio ou à eutanásia. Muito pelo contrário, o filme enfoca até que ponto os avanços da medicina e da genética podem afetar os valores de médicos e de uma determinada família, na luta pela sobrevivência de um de seus membros, que é portador de leucemia. O que vi, e fiquei triste de ver, foi a completa ausência de um viés espiritual. É certo que é complexo tratar de tantos assuntos que se interconectam, dada a temática do filme, mas convenhamos, mesmo com seu filho morrendo, você não se lembraria de Deus? Fala-se brevemente, já no final do filme, em "força da mente", mas nada que sequer jogue luz sobre esse lado igualmente importante (ok, este é apenas meu ponto de vista). Mas é compreensível, avaliando genericamente (assumo aqui a irresponsabilidade) os valores que norteiam a maioria da sociedade norte-americana contemporânea. Cinematograficamente, o filme é boa realização, com todos os atores dando vida a personagens bem construídos al longo do roteiro(sim, até a lamentável Cameron Diaz está surpreendentemente crível num papel dramático), especialmente as jovens Anna (Abigail Breslin) e Kate (Sofia Vassilieva). Tenho dois filhos regulando idade com os personagens do filme, o que tornou a experiência emocional de ver este filme muito intensa. Nesta atual Hollywood, de explosões e efeitos especiais mil, essência zero, este filme é um raro exemplar que combina boa estória, bom roteiro e atuações críveis.
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