sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Casa Branca é novamente o alvo em novo filme de Roland Emmerich




Sempre que se vê o nome do diretor Roland Emmerich associado a uma produção, já se sabe que será um filme com cenas espetaculares de destruição. Foi assim com "Independence Day", "O Dia Depois de Amanhã" e "2012", para ficar apenas nos maiores em que é aplicado o recurso de destruir marcos famosos em cenas absolutamente espetaculares. 

Em "O Ataque", a Casa Branca é novamente o alvo da destruição, digo novamente porque há poucos meses, ela também foi duramente castigada no filme "Invasão à Casa Branca", do diretor Antoine Fuqua. 
Embora estejam sendo lançados no mesmo ano, quase simultaneamente, os dois filmes não têm muito em comum, além da destruição desse marco do poder norte americano. Não sei quem copiou quem, mas no atual estado de indigência criativa que Hollywood tem apresentado nos últimos tempos, tudo é possível. 

No caso deste "O Ataque" o que vem a lembrança, além do alvo, é um dos grandes hits do cinema de ação; a clássica série "Duro de Matar", em que John McClane (Bruce Willis), é o homem certo, que por obra do acaso, está no lugar certo e tem a capacidade de dar conta de quantos bandidos encontrar pela frente. 

O herói da vez é John Cale (Channing Tatum), ex-militar divorciado, que é segurança de políticos e tem um currículo nada impressionante para as  altas exigências da vaga de segurança pessoal do presidente Sawyer (Jamie Foxx); mesmo assim, é convocado para uma entrevista para o cargo, carregando consigo sua filha Emily (Joey King), uma fã do presidente e da Casa Branca, que sabe tudo sobre o assunto. 

É claro que o tal do rapaz rejeitado se mostrará como a grande solução de todos os problemas, quando heroicamente ele salva todo mundo de uma turma violenta de mercenários que chega disposta a destruir tudo. 

Sim, já vimos esse filme antes, mas desta vez ele vem com um extra de diversão, com boas piadas e... convenhamos... depois de escândalos de espionagem e dessa insistência absurda de Obama em bombardear pessoas inocentes na Síria, nos pegamos, sem querer, torcendo pelos bandidos. 


Texto publicado originalmente na Revista Eletricidade

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