Sempre que se vê o nome do diretor Roland Emmerich associado a uma produção, já se sabe que será um filme com cenas espetaculares de destruição. Foi assim com "Independence Day", "O Dia Depois de Amanhã" e "2012", para ficar apenas nos maiores em que é aplicado o recurso de destruir marcos famosos em cenas absolutamente espetaculares.
Em
"O Ataque", a Casa Branca é novamente o alvo da
destruição, digo novamente porque há poucos meses, ela também
foi duramente castigada no filme "Invasão à Casa Branca",
do diretor Antoine Fuqua.
Embora
estejam sendo lançados no mesmo ano, quase simultaneamente, os dois
filmes não têm muito em comum, além da destruição desse marco
do poder norte americano. Não sei quem copiou
quem, mas
no atual estado de indigência criativa que
Hollywood tem
apresentado nos últimos tempos, tudo é possível.
No
caso deste "O Ataque" o que vem a lembrança,
além do alvo, é um dos grandes
hits do cinema de ação; a clássica
série "Duro de Matar", em que John McClane
(Bruce Willis), é o homem certo, que por obra do acaso, está
no lugar certo e tem a capacidade de dar conta de quantos bandidos encontrar
pela frente.
O
herói da vez é John Cale (Channing Tatum),
ex-militar divorciado, que é segurança
de políticos e
tem um currículo nada impressionante para as
altas exigências da vaga de segurança pessoal do presidente Sawyer
(Jamie Foxx); mesmo assim, é convocado para uma entrevista para o
cargo, carregando consigo sua filha Emily (Joey
King), uma fã do presidente e da Casa Branca, que sabe tudo sobre o
assunto.
É
claro que o tal do rapaz rejeitado se mostrará como
a grande solução de todos os problemas,
quando heroicamente ele salva todo mundo de uma turma violenta
de mercenários que chega disposta a destruir tudo.
Sim,
já vimos esse filme antes, mas desta vez ele vem
com um extra de diversão, com boas piadas e... convenhamos...
depois de escândalos de espionagem e dessa insistência
absurda de Obama em bombardear pessoas inocentes na Síria,
nos pegamos, sem querer, torcendo pelos bandidos.
Texto publicado originalmente na Revista Eletricidade
Texto publicado originalmente na Revista Eletricidade
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