terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Filme de Angelina Jolie traz história real de atleta olímpico


Angelina Jolie é uma grande estrela, mas atrás das câmeras, ela é apenas uma iniciante e "Invencível" é seu segundo filme.

Caminhando lentamente em sua nova função atrás das câmeras, a atriz escolheu cercar-se de uma equipe de "feras", que pudessem garantir qualidades técnicas um pouco acima da média a sua produção; assim, o roteiro adaptado do livro de Laura Hillenbrand, por uma equipe formada por 4 profissionais de destaque incluindo os irmãos Coen, a fotografia foi feita por Roger Deakins e a trilha sonora é de Alexandre Desplat.

A missão era a de contar uma história real, a do filho de imigrantes italianos Louis Zamperini (Jack O'Connell), que teve uma infância difícil, sempre correndo dos outros garotos da escola, que o agrediam e até da polícia, pois em sua rebeldia, acabava cometendo pequenos crimes que o deixavam encrencado.

Mas a rebeldia logo desapareceu de sua vida, quando, depois de receber o apoio de seu irmão mais velho, Louis descobre que sua habilidade para correr poderia levá-lo muito mais longe e aos 19 anos, em 1936, ele não só ganha uma medalha de Ouro, nos Jogos Olímpicos de Berlim, como bate o recorde de velocidade em sua categoria.

Mas com a chegada da Segunda Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos de Tóquio, que aconteceriam em 1940, são cancelados e Louis se alista na Força Aérea e enquanto está em uma missão de resgate, em 1943, seu avião cai no Pacífico e ele e mais dois sobreviventes passam muitos dias em um bote salva-vidas, perdidos no mar.

Daí em diante, a resiliência de Louis é colocada à prova de todas as formas possíveis e imagináveis, passando anos como prisioneiro dos japoneses, ele sobrevive até mesmo a fúria de "Bird" (Takamasa Ishihara), um sargento japonês que decide usá-lo de "saco de pancadas", depois de descobrir que ele tinha sido um atleta famoso.

Acompanhar o longo sofrimento de Louis tem algo de terrível e talvez os 137 minutos de duração do filme possam parecer um pouco demais para os mais sensíveis, mas o que realmente incomoda é nos lembramos que se trata de uma história real e o que vemos em um par de horas no cinema, estendeu-se por anos a fio.

Angelina Jolie conta sua história de guerra com um estilo que lembra muito o de outro ator que tornou-se diretor e hoje em dia conta com um enorme prestígio, depois de ganhar seus dois Oscars de direção, Clint Eastwood, parece ser o modelo que a atriz escolheu para contar suas histórias reais de heróis de seu país. E como ele, no início de sua carreira atrás das câmeras, tem muito espaço e potencial para evoluir.


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