sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Dia em Que a Terra Parou (2008)




Quando um diretor decide refazer um filme clássico, como é o caso de "O Dia em que a Terra Parou" (1951), sempre na lista dos 10 melhores filmes de ficção científica de todos os tempos, esperamos e chegamos até mesmo a torcer para que exista um bom motivo, além do óbvio, faturar muito em cima de uma obra já consagrada.

No caso do diretor Scott Derrickson parece que este motivo seria o de atualizar com efeitos especiais estonteantes, uma história que, não teria muito apelo visual e além disso já estaria datada por se referir diretamente à corrida armamentista durante a "Guerra Fria" como principal ameaça à sobrevivência do Planeta Terra.

Ok, os efeitos especiais são mesmo maravilhosos, mas os planos de atualizar a história ficaram no meio do caminho. A nova versão de "O Dia Em Que a Terra Parou" conta a história de uma cientista especializada em epidemiologia (Jennifer Connely) que é convocada às pressas pelo exército para ajudar em uma equipe que agiria para minimizar os efeitos de um garnde desastre: a repentina queda de um corpo celeste em altíssima velocidade em plena Nova York.

O tal corpo revela-se mais tarde como sendo uma estranha esfera, de onde saem um alienígena com aparência humana: Klaatu (Keanu Reeves) e um robô gigante. Claro que antes mesmo de compreender o que estava acontecendo o exército atira em ambos e o alienígena acaba necessitando de cuidados médicos.

Enquanto isso, o robô se revela indestrutível e se defende de cada ataque mostrando que os seres humanos não são páreo para aquele tipo de tecnologia. Políticos e militares decidem continuar tentando, mas a cientista começa a perceber que outro tipo de tratamento para a situação é urgente, para evitar que a Terra seja destruída e ajuda na fuga de Klaatu.

Outras esferas chegam ao planeta e começam a coletar as outras formas de vida e tudo começa a mudar de figura, a cientista precisa negociar com políticos uma forma de convencer os alienígenas de que os seres humanos, apesar de tudo, ainda merecem continuar existindo.

Vale como curiosidade, mas não chega nem aos pés do clássico de Robert Wise, este sim um filme obrigatório.

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