domingo, 1 de novembro de 2009

Te Amarei Para Sempre - The Time Traveler's Wife (2009)



A viagem no tempo é um tema mais ou menos recorrente no cinema, mas romances são matéria rotineira e Hollywood jamais deixaria passar uma história onde os dois estão intrinsicamente entrelaçados como no livro homônimo de Audrey Niffenegger.

Assim como em "Algum Lugar do Passado", o amor tem o tempo como inimigo, Henry (Eric Bana), é um bibliotecário com um estranho problema genético, em condições não muito bem explicadas, ele se transporta no tempo, reaparecendo completamente nú em algum momento relacionado à sua própria vida no passado ou no futuro.

Nestas voltas, Henry acaba aprendendo que não tem como mudar ou interferir nos acontecimentos do passado. Sua primeira viagem no tempo acontece na infância e graças a ela, ele sobrevive ao terrível acidente de carro que mata sua mãe (Michelle Nolden), uma cantora lírica pouco conhecida.

As viagens são completamente incontroláveis, mesmo assim, Henry tenta algumas vezes salvar a vida da mãe, mas acaba percebendo que por mais que se esforce, é impossível para ele mudar os acontecimentos do passado.

Em uma destas viagens, quando está com 36 anos, ele conhece Clare (Rachel McAdams), uma garotinha de apenas 6 anos que encantada com as histórias do viajante, passa a infância esperando pelas visitas constantes do amigo misterioso, enquanto espera ansiosamente pelo dia em que poderá encontrá-lo em igualdade de condições para finalmente poder viver ao lado dele.

E este encontro acontece na biblioteca em que Henry trabalha, onde ele é surpreendido pela garota, em um momento no tempo em que ele ainda não sabe de sua existência; parece confuso, mas faz sentido dentro das idas e vindas de Henry.

Mesmo nesse vai e vem, o romance se desenvolve, já que Clare esperou pela vida inteira para estar com Henry e ela tem toda a paciência do mundo para vê-lo desaparecendo e ressurgindo em momentos chave da vida de ambos e muitas vezes sentindo-se solitária e sem apoio.

Dirigido pelo diretor alemão Robert Schwentke, o filme é uma razoável adaptação do livro que o inspirou, sem vários dos seus questionamentos, é claro, mas mesmo assim, uma bela história de amor e paciência para esperar que ele finalmente possa acontecer.

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